O estilista pernambucano Gustavo Silvestre mandou super bem na sua coleção! Calças e camisas masculinas, cortes assimétricos, macacão tomara-que-caia... Elegante, regional,... Brasileiro!
Contrastando California e Oriente Médio, a ADD (Attention Deaf Disorder) apresentou muita coisa interessante! Aquelas tendêncinhas já conhecidas (tye-dye, coletes, xadrez), que os meninos ligados em moda adoram! Bermudas com cortes legais, regatas, lenços... A cartela de cores veio com muito preto, amarelo, vermelho, tijolo. Uma graça!
Andreia Ribeiro mandou muito bem nos modelos! Vestidos Longos, tomara-que-caia, rodadinhos... Modelos maravilhosos!! Mas como nem tudo é perfeito, Andreia pecou nos excessos! Muita estampa, muito floral. Meio desnecessário, né?
O que foi o desfile de Rober Dognani? A prova perfeita para que os brasileiros se conscientizem que aqui na nossa terra tem muito estilista bom e vestidos de festas maravilhosos! A coleção inteira com vestidos curtos de tons fortes que chamam anteção total! Bem cortados, com deltalhes nas mangas, golas, listrados! Nota 10!
Walério Araújo
Um encerramento de primeiro dia a lá John Galliano! Meio drag, um pouco exagerado, mas bem feito! Com direito até a Diva do Axé desfilando. Claudia Leite que veste sempre Walério Araújo em seus shows, desfilou num vestido de uma cor meu estranha e destoou total das outras modelos pelo seu tamanho... No mínimo engraçado.Tudo muito leve, solto, desestruturado. Nada de muita estampa, muita cor. Um verão clean. É assim que João Elias apresenta sua coleção dando ênfase total a lycra.
Romântica sim! Sem atitude nunca. Márya Nasser arrasa no tomara-que-caia preto e branco com a barra coloridinha provanto que a mulher pode sim ser meiga e vestir preto. Tye-dye, estampas minimalistas, roxo, marfim... Quase um inverno!!
Muito marrom, cinza, tem certeza que estamos desfilando verão? A Der Metropol abusou dos curtos, bermudinhas, coletes... A tendência conhecida. Gostei.
Muita transparência, renda, cetim! Tarefa complicada desfilar roupa íntima num evento desses e ela conseguiu! Linda coleção, bem clean.
O quarteto Anna O., Carol Marinoni, Heloisa Faria e Leonardo Negrão investiram na busca do homem pela espiritualidade e o mito da caverna de Platão, com muita simbologia nas estampas e delicado trabalho de manufatura. Cores e elementos vindos da cultura religiosa mexicana ajudaram a empolgar, mas os looks, conforme compostos pela equipe da marca, parecem sempre um figurino, com proporções e comprimentos vindos de “other planet”.
Marcelu Ferraz é aquele estilista que fazia roupas para bonecas, para depois transformá-las em vestidos, gostava de looks bem glamurosos. Hoje ele faz moda masculina e funciona ainda melhor. Visando decotes profundos, estampas, macacões, o estilista ganhou o público!
Athiria Gomes veio com direito a marinheira, melindrosa, pirata... É fato que a Athria manda muito bem e suas coleções sempre ganham proporções enormes. Muita cintura alta, shortinhos, jérsei, curtos... É carnaval!
Alfaiataria feita com moletom? Sim, João Pimenta ousou e conseguiu bons resultados. Com uma cartela de cores repleta de vinho, beje, marinho e verde-musgo o estilista consegue expor bem a moda masculina com um ar colegial e ao mesmo tempo elegante. Alguém entende?
Inspirado no momento grunge que o estilista Mauricio Pollacsek viveu nos anos 90, a Moshe veio ao som de Montage com muita atitude. Sarjas, moleton, colares longos, xadrez. Tendência total!!
texto CAMILA BECKER